domingo, 8 de janeiro de 2012

"Não tenha medo de ser você mesmo. Originalidade independe de aplausos"


O medo é um sentimento de fraqueza. Nem sempre possui algo de concreto que o justifique. São pensamentos. Pressuposições do nosso cérebro.
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Ele gera pensamentos assim:

- E se não der certo? Os empecilhos são muitos, é melhor não arriscar, é perigoso, posso me machucar, posso me dar mal.

E aí, não fazemos nada. Assim, nada muda. Tudo fica do jeito que está.

O medo não permite que entremos em contato com o objeto desse medo e, portanto, impede que aprendamos a lidar com ele. Se não sabemos lidar com ele, continuamos subjugados por ele, à sua mercê, ou seja, sofrendo, e nos limitando.

Entre os medos mais comuns e mais fortes destacam-se:

- O medo da felicidade.

Há pessoas que têm medo até da felicidade. Não acreditam no próprio merecimento. Seu medo é de que a felicidade acabe e traga sofrimento. Preferem deixar as coisas como estão, que assim, pelo menos, elas sabem o que está acontecendo e sabem administrar.

Para vencer esse medo é necessário acreditar no próprio merecimento e no seu direito à felicidade. Todas as pessoas merecem o que há de melhor. Se cada um se propuser a fazer tudo o que depender de si mesmo para ser feliz, usando todas as suas capacidades, a felicidade poderá ser mais facilmente conquistada e mantida. Guardando os momentos felizes na sua memória, ao invés de guardar os piores.

"Evitar a felicidade com medo que ela acabe é o melhor meio de ser infeliz. Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, e não ausência do medo". (Mark Twain)

- O medo do futuro

Como será o amanha? Ninguém sabe. Ninguém nem ao menos sabe se estará vivo amanha. O futuro deve ser preparado no presente para que seja de sucesso. Todas as condições de ação e de movimento estão no presente.

As experiências do passado e o aprendizado que trouxeram são muito úteis e fazem parte da pessoa hoje, no aqui e agora. Ela trouxe para o presente, todo o seu aprendizado, como, por exemplo, fazer contas, escrever, desenhar, dançar, usar o computador, falar inglês. Ter um diploma e/ou uma profissão. Tudo o que foi aprendido no passado está gravado no seu cérebro aqui no presente, hoje. Aqui é que ele é útil e pode ser usado. Só no presente, que é o seu ponto de poder.

"A vida é dividida em três períodos - o que foi, o que é, e o que será. Aprendamos com o passado para nos beneficiarmos do presente, e aprendamos com o presente para viver melhor no futuro." (William Wordsworth)

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O medo do ridículo.

Têm medo de parecerem ridículas e deixarem de ser a pessoa “certinha”. Isso demonstra muita pretensão. Não reconhecem que são seres humanos, sujeitos a erros e enganos.

Acertar é apenas mostrar o que já sabe. Não há nenhuma novidade nisso. Todo mundo mostra o que sabe, o tempo todo. Enganar-se ou fazer algo errado é um exercício, é um treino, dá uma grande oportunidade de aprendizado. Tudo na vida precisa de treino. Todos precisaram de ,muito treino, por exemplo, quando aprenderam a andar, a falar, a ler, escrever, ou a dirigir. Cada etapa foi sendo vencida, uma após a outra, no seu tempo.

Se pensarmos sobre o que, de pior, pode acontecer se cometermos alguma falha ou engano compreenderemos que nada de tão sério aconteceria. O nosso cérebro tem o hábito de pressupor acontecimentos nefastos. De qualquer forma, tudo tem jeito de se resolver e solucionar e, na maioria das vezes, de se fazer de novo.

Se aquilo que se faz não dá o resultado desejado, há sempre a chance de se fazer diferente, quantas vezes for preciso.

Esse é o caminho do aprendizado. Fazer sempre diferente. Aprendendo com os próprios erros. Extraindo deles o melhor ensinamento.
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(Partes do texto de Madalena Junqueira - http://www.institutovialux.com.br/o-medo-esse-incontestavel-inimigo-como-lidar-com-ele)

"O ser humano pode começar a mudar em qualquer fase da vida, inclusive, na terceira idade. Nós somos uma nova página a cada dia."(Içami Tiba)

"A única pessoa livre é aquela que não tem medo do ridículo."(Luiz Fernando Veríssimo)

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