sexta-feira, 10 de junho de 2011

Coincidência - Acaso ?

Não acredito em coincidências.

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Recém formada em Medicina, Clara foi convidada "por acaso" para um evento médico de grande importância em outra cidade. Não queria ir, mas como já havia se comprometido, venceu o desânimo e decidiu honrar o compromisso. Chegou à cidade, alugou um carro "por acaso" e se dirigiu para um hotel. Ao se aproximar o horário do compromisso, arrumou-se e foi para o centro de convenções. Lá chegando, cumprimentou pessoas, distribuiu simpáticos sorrisos, trocou informações com outros médicos e bem cumpriu as obrigações sociais que a ocasião pedia. Resolveu ficar até mais tarde "por acaso", já que seus planos iniciais contemplavam uma permanência curta no evento.
No final da noite, já cansada, despediu-se e se dirigiu ao estacionamento. Lá chegando, entrou em seu veículo alugado e ao tentar ligá-lo a ignição não respondeu. Algumas tentativas e pouco mais de quarenta e cinco minutos depois, seu carro estava sendo rebocado pela locadora, que também enviou um táxi.
No caminho para o hotel, surpreendeu-se com a agradável conversação que mantinha com o taxista, um jovem chamado Bruno que aparentava ter pouco mais idade que ela. No decorrer da conversa, descobriu que ele era estudante do último período de Medicina e que, "por acaso", estava cobrindo seu pai, que naquela noite estava sentindo dores estranhas e foi gentilmente convidado pelo filho a ficar em casa descansando enquanto o substituiria na corrida da noite, já que também era permissionário.
Chegando ao hotel, muito cortês, o rapaz deu à Clara um cartão com o nome do pai e telefone, onde anotou seu próprio nome e informou também seu telefone.
Um ano se passara daquela noite em diante, e eis que "por acaso" ela teve que voltar àquela cidade. Outra convenção de médicos.
Chegou ao local e com sua costumeira simpatia, cumprimentou pessoas, distribuiu sorrisos, até que viu alguém familiar. Aproximou-se do cavalheiro bem vestido e se apresentou. Menos de dois minutos de conversa foram suficientes para se chocar com a "inegável coincidência" que a atingia naquela noite: Eis que Bruno, o mesmo motorista do táxi de um ano antes, estava diante dela, formado médico.
Conversaram, ficando juntos quase que toda a noite, envolvidos por um estranho e incoercível laço de simpatia que os unia, nascido um ano antes. Daquela noite, dois anos se passaram e recebi o convite de casamento de Clara e Bruno.
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Muitas vezes nos surpreendemos com algum fato, situação, ventura, descoberta, presente, encontro, reencontro ou oportunidade, de um modo tão perfeito e conectado, que logo dizemos: "Mas que coincidência!"

Mas o acaso não existe e as coincidências nada mais são do que "desculpas" das quais os céticos fazem uso para justificar o que não conseguem explicar pelos limitados recursos de uma razão irracional.

Todas as situações pelas quais passamos, desde as mais simples às mais complexas, são cuidadosamente planejadas no mundo invisível, muitas vezes por uma necessidade nossa que talvez ainda nem saibamos conscientemente que exista - apesar de nosso subconsciente já saber. E assim é, ainda que insistamos crer que não seja.

A cada escolha que fazemos, ou a cada explosão atômica de pensamento que enviamos ao cosmos, vibra em nós uma força inacreditavelmente gigantesca, sendo enviada para o Universo, que responde, atendendo aos desejos subconscientes que nosso ser manifesta, muitas vezes sem que nós nem saibamos.

E se pensamento é força, nossas ações também o são!

(http://somostodosum.ig.com.br) - Por: Anderson Coutinho

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