sábado, 25 de dezembro de 2010

PASSADO...

O Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças



Esquecer completamente uma dor, um sofrimento, uma magoa, pode ser a solução para se ter uma vida mais feliz? É esse o principal questionamento do clássico “Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças”, mas um dos filmes antigos com resenhas da Rakky.

O filme conta a história de Joel (Jim Carrey), um namorado tímido e reservado e Clementine (Kate Winsley), uma mulher louca por novas aventuras. A crise de relacionamentos os afeta e Clementine resolve terminar tudo e esquecer completamente da existência de Joel. Para isso, ela procura uma clínica que “apaga as más memórias” e, com a ajuda do método do Dr. Howard, esquece completamente da existência de Joel, passando por todas as fases do tratamento que o médico lhe impõe. O resultado é catastroficamente positivo: quando Joel aparece para procurar Clementine no local onde ela trabalha, para que conversem e se resolvam, ela simplesmente não se lembra de quem é ele. Joel volta para casa arrasado e, no meio do caminho descobre o que ela fez, resolvendo também aplicar a técnica.

Com tudo pronto para o tratamento, Joel percebe que não é bem isso o que ele quer: por maior que seja todo o sofrimento causado pelo relacionamento que não deu certo, por maiores que tenham sido as expectativas quebradas, esquecer completamente a existência de Clementine, aquela mulher que ele amou tanto, definitivamente não é a melhor solução. Enquanto Joel se dá conta disso, fora de sua mente, pessoas trabalham para que a resolução de não esquecer Clementine seja ignorada. Aí é que começa uma verdadeira luta no campo da memória para que ao menos uma pequena lembrança do grande amor não seja apagada.

Joel e Clementine
A mensagem do filme não poderia ser mais bonita. Por mais que se sofra com as causas, existem coisas das quais a gente não quer esquecer. Porque se foi feliz antes de se sofrer. Porque existem algumas lembranças que por mais que tragam sofrimento, trazem também felicidade. As memórias de um passado feliz que já é bem passado podem ser mais significativas do que muitas outras coisas da vida. E é por isso que não esquecer certas coisas é importante: porque se aprendeu algo com o que passou. A vida é sempre um aprendizado, por mais que as lições de casa sejam dolorosas.

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